O Ministério Público Eleitoral pediu o arquivamento e a extinção da denúncia contra o candidato à prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan. Após o cumprimento do mandado de busca na sede de uma prestadora de serviços para a campanha, a Justiça eleitoral chegou a conclusão de que não foram encontradas irregularidades nos computadores apreendidos no local.
“Nenhuma irregularidade foi verificada pelo Ministério Público após a apreensão dos aparelhos (…) Pelo que se verificou, tratam-se de aparelhos de uso exclusivo da empresa. Não restou demonstrada a utilização de bens públicos em proveito dos candidatos a cargos eletivos acima referidos”, afirma o promotor Justiça Rogério Roque Weiller.
No dia de ontem, a polícia cumpriu uma ordem de busca na empresa com base em uma denúncia anônima. Já se comenta que a denúncia foi plantada por adversários de Marchezan na disputa pela prefeitura de Porto Alegre.
“O que houve foi uma denúncia anônima midiática, com o claro objetivo de desgastar a nossa candidatura. O oficial de Justiça colocou nos autos que os computadores não são da Procempa. A própria empresa apresentou as notas fiscais dos equipamentos, mostrando que eles foram adquiridos em uma loja. Não tentem nos incluir no mesmo joio dos político comuns”, afirmou o deputado federal Marchezan.
A baixaria política tem dado o tom na disputa em Porto Alegre. Foram menos de 12 horas entre a falsa denúncia e o esclarecimento, mas foi o suficiente para que adversários de Marchezan replicassem a notícia – mesmo sem comprovação de irregularidade.
O candidato promete que não deixará o episódio passar em claro, já que se trata claramente de uma ação de cunho político para denegrir sua campanha. Ele acionou seus advogados e pedirá esclarecimentos ao Ministério Público pela ação.
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