Um dado curioso foi levantado nas redes sociais nos últimos dias: A quantidade de votos que Temer recebeu, justamente, dos petistas.
Foram ao todo quatro ocasiões em que Temer e Dilma estiveram juntos na mesma chapa. A primeira, em 2010, no primeiro turno das eleições. A mesma chapa se repetiu no segundo turno, também em 2010. As outras duas vezes aconteceram em 2014, também nos primeiro e segundo turno das eleições para presidente.
Os números dos votos válidos que a chapa recebeu, somados, passam de 200 milhões. Acompanhe o raciocínio:
- 47.651.434 (1º turno em 2010)
- 55.752.529 (2º turno em 2010)
- 43.267.668 (1º turno em 2014)
- 54.501.118 (2º turno em 2014)
- 201.172.749 (Total de votos)
Embora pareça óbvio, estes números servem para contestar a narrativa de que o impeachment é um golpe. Temer é o vice-presidente que Dilma e seu partido escolheram por pelo menos duas vezes, com o qual emplacaram a votação que lhes garantiu a vitória. A verdade é que se Michel Temer não estivesse na chapa, há grandes chances de que Dilma Rousseff nem tivesse sido eleita.